
Com alguns cuidados simples, você pode contornar facilmente as alterações cutâneas próprias desta etapa da vida.
Hidratação: na terceira idade, existe uma diminuição da atividade sebácea que é fisiológica. A pele fica mais fina, tanto que pequenas batidas podem deixar manchas roxas bem chamativas. Assim, procure caprichar mais no hidratante, pois a pele ressecada frequentemente coça e incomoda. Cabem aqui as dicas para o banho que vimos em outro post. Elas valem muito nestes casos.
Cabelos: ficam menos volumosos. Além disso, a tintura usada para esconder os brancos provoca ressecamento. Vale usar shampoos e cremes adequados, mas uma queda de cabelos importante deve motivar uma consulta ao dermatologista, pois muitas vezes ela pode sinalizar problemas de saúde mais sérios.
Unhas: ficam mais frágeis nesta fase da vida. Quem usar esmalte deve optar por removedores sem acetona, pois esta acentua o ressecamento. Porém, alterações das unhas também devem ser vistas pelo dermatologista. As micoses de unha são de fato mais freqüentes entre os idosos, mas o tratamento deve ser sempre selecionado caso a caso. Não é raro o paciente nos chegar após ter usado antimicóticos por muito tempo e ser descoberto com o médico que este tratamento estava errado. Nem toda alteração de unha é provocada por fungo.
Alterações solares: a pele clara é mais sensível aos danos provocados pela exposição solar excessiva e desprotegida. Mas mesmo as pessoas mais morenas devem usar proteção solar adequada, devido às falhas da camada atmosférica de ozônio. O dano solar pode provocar rugas e flacidez cutânea, além de alterações pré-cancerosas que merecem tratamento individualizado. Mesmo o câncer da pele pode ser facilmente curado se for diagnosticado a tempo. Por isso, atenção especial se você trabalha exposto ao sol: agricultura, construção civil, guardas de trânsito, salva-vidas, e demais profissionais que ficam bastante na rua.
É isso! Idade não é doença. Velho é o seu preconceito.