
Continuando a entender a nossa pele, vamos estudar os seus anexos, começando pelos pelos. Folículos pilosos são as estruturas que fabricam os pelos. Elas estão presentes por quase todo o corpo, excetuando as palmas das mãos e as plantas dos pés. O pelo propriamente dito é constituído principalmente de queratina, a mesma proteína que está na supefície da pele. A cada pelo, a epiderme se invagina, ou seja, se dobra na direção da derme como um pequeno túnel. É como se a gente fizesse um buraco com o dedo na areia da praia. E no fundo deste túnel está o bulbo do pelo, onde encontramos a matriz com as células que produzem queratina. Na matriz também encontramos melanócitos e a melanina que eles produzem será responsável pela cor do pelo. Em cada folículo piloso vão se inserir ainda duas estruturas: um músculo eretor, que ao se contrair vai fazer o pelo se arrepiar e uma glândula sebácea, cuja secreção faz o pelo brilhar. Aliás, quando você ouvir falar em aparelho pilossebáceo, nada mais é que o conjunto formado pelo pelo mais a glândula sebácea. Existem dois tipos de pelo: o velus, mais fininho, que temos em quase todo o corpo e o pelo terminal, que temos no couro cabeludo, barba dos homens, axilas e região pubiana. Para que servem os pelos? Para proteger orifícios, como narinas e condutos auditivos, para proteger da radiação ultravioleta do sol, para auxiliar na função tátil, para reduzir o atrito... E para embelezar, gritará um ruidoso coro de mulheres, com as quais concordará um silencioso coro de homens. Afinal, homens e mulheres são vaidosos sim com seus cabelos e mesmo que alguém os raspe com máquina zero, a idéia de que eles possam nunca mais nascer não é agradável para ninguém.
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